Fabrício Queiroz deu entrevista ao SBT e saiu em defesa de Jair Bolsonaro. Ele afirmou que corria risco de ser assassinato. Segundo o ex-funcionário de Flávio Bolsonaro, o objetivo dos criminosos era colocar a culpa da morte dele no presidente.
“Queriam me matar. Tem que ficar enfatizado isso. Eu seria queima de arquivo, para cair na conta do presidente. Como aconteceu com o capitão Adriano”, declarou Queiroz. Porém, é importante destacar, ele não apresentou nenhuma prova. E Fabrício continua próximo da família do chefe do poder executivo federal.
Ele foi questionado se havia prática de rachadinha no gabinete do senador Flávio. Apesar das diversas informações apresentadas pela Justiça, Queiroz negou qualquer prática ilícita.
“Isso nunca existiu e vou me manter neste momento, nesta entrevista, calado. Por orientação do meu advogado, porque o processo corre em segredo de Justiça”, comentou o ex-funcionário do filho número 1 do presidente da República.
A jornalista quis saber se Frederick Wassef era advogado dele. Mesmo sendo escondido pelo advogado, Fabrício fez questão de mentir novamente. “Nunca vi o Fred, não conheço, só por televisão”, completou.
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Confira o vídeo:
“Eu ia ser queima de arquivo, para cair na conta do presidente, como aconteceu com o capitão Adriano”, diz Fabrício Queiroz à @debergamasco do @sbtnews pic.twitter.com/i6hogpYe2B
— thomas traumann (@traumann) November 23, 2021
Caso Queiroz
O caso surgiu na imprensa no começo de dezembro de 2018. O Coaf divulgou relatório apontando movimentações suspeitas no valor de R$1.236.838,00 entre 2016 e 2017 em uma conta bancária de Fabrício. Ele era ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Na época das movimentações, ele exercia as funções de motorista e segurança do agora senador. Os fatos levaram Fabrício para a prisão, depois de ter sido encontrado na casa de Frederick Wassef. O advogado é conselheiro da família Bolsonaro.
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