Quem é o servidor da OAB que promovia “surubas de luxo” e foi preso por tráfico de psicodélicos no DF

Atualizado em 20 de janeiro de 2024 às 10:27
João Luiz Couto foi preso por tráfico de drogas. Foto: reprodução

Na manhã de sexta-feira (19), João Luiz Couto, de 58 anos e advogado vinculado à seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), foi preso em flagrante sob a suspeita de tráfico de drogas. A ação foi realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª DP, que conduziu as investigações.

Segundo informações da polícia, João Luiz estaria envolvido na comercialização de diversas substâncias, incluindo cocaína, Ketamina – anestésico utilizado em procedimentos veterinários e recreativo devido a efeitos alucinógenos –, GBH ou Ecstasy Líquido, conhecido por proporcionar sensação de euforia e aumento do desejo sexual.

Durante a busca no apartamento do suspeito, localizado às margens do Lago Paranoá, os policiais encontraram frascos de Ketamina, comprimidos de drogas sintéticas e um frasco contendo lidocaína.

A PCDF informou ao Metrópoles que o investigado mantinha relações com garotos e garotas de programa, intermediando a aquisição de drogas para eles junto aos fornecedores. No momento da abordagem, ele foi encontrado dormindo ao lado de um garoto de programa.

Além disso, a polícia destacou que o advogado realizava festas sexuais em seu apartamento, onde compartilhava drogas com os participantes. Após as buscas, Couto foi conduzido à 5ª DP, onde foi formalmente detido por tráfico de drogas.

A investigação também divulgou conversas de WhatsApp onde o advogado negociava a venda de drogas. As imagens mostram que João enviava até fotos com a pesagem das substâncias aos seus clientes.

Conversas de WhatsApp mostram João Luiz Couto negociando venda de drogas. Foto: reprodução

A OAB-RJ, seccional do Rio de Janeiro, solicitou informações à PCDF sobre a prisão do servidor. Em nota, o órgão expressou sua posição sobre o ocorrido.

Leia:

“Após tomar conhecimento, via imprensa, da prisão de um funcionário da OABRJ pela Polícia Civil do Distrito Federal, em Brasília, a Seccional solicitou informações adicionais sobre o incidente e indagou a razão pela qual o nome da OABRJ foi mencionado em um contexto não relacionado às suas atividades.

No que se refere ao funcionário, caso as alegações sejam comprovadas, será instaurado um processo disciplinar interno para apurar sua conduta, sempre com a observância das garantias da ampla defesa e do contraditório”.

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