“Quem não vai ser tchutchuca do Centrão?”: líderes do bloco ironizam fala de youtuber contra Bolsonaro

O bloco afirma que ele não é o primeiro e nem será o último presidente que será submisso ao Centrão

Atualizado em 19 de agosto de 2022 às 14:21
O presidente Jair Bolsonaro, Imagem: Reprodução.

Embora o apelido “tchutchuca do Centrão” tenha o objetivo de prejudicar e zombar da imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL), isso não foi visto desta maneira por integrantes do bloco político, que pontuaram que todos os presidentes que estiverem no poder terão que abaixar a cabeça para o grupo.

De acordo com a jornalista Andreia Sadi, do G1, um dos mais importantes aliados do mandatário no Centrão chegou a ironizar e dizer: “Mas ele tá errado? Quem não vai ser tchutchuca do Centrão?”.

O termo veio do youtuber Wilker Leão, que teve um momento de tensão com Bolsonaro e resolveu provocá-lo com esse e outros comentários. Descontrolado, o mandatário o puxou pelo colarinho, segurou em seu braço e tentou pegar o telefone de suas mãos.

Em um primeiro momento, logo após a repercussão do fato, aliados do presidente chegaram até a duvidar que ele teve essa postura de brigar na rua com um militante.

Contudo, ele de fato teve, e quando os principais líderes do Centrão e aliados de Bolsonaro foram procurados pelo G1 para comentar o acontecimento, eles reagiram da seguinte maneira: “O youtuber tem razão no que diz quando provoca o presidente da República com uma frase que sugere que o chefe do Executivo é submisso e comandado pelos pleitos e demandas do bloco”.

E continuaram, pontuando que Bolsonaro não foi o primeiro e nem será o último nessa posição, e que ela é, na verdade, para qualquer um que se eleja como presidente do país.

Em um cenário que destaca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o favorito na disputa pela presidência, o bloco faz jogo duplo: movimenta o possível para que Bolsonaro seja reeleito – já que terão mais poder com presidente no cargo – mas mantém a porta aberta para conversar com o petista caso seja eleito, como fez no passado, reiterando que ele não conseguirá governar sem o apoio do grupo.

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