A Justiça de São Paulo decidiu nesta terça-feira (18) por manter a condenação de dois homens por atos de racismo contra a jornalista Maju Coutinho, da Rede Globo. Eles praticaram racismo e injúria racial e foram condenados por falsidade ideológica e corrupção de menores.
Os homens utilizaram perfis falsos nas redes sociais, acessaram a página da empresa a atacaram Maju Coutinho se referindo à da pele da apresentadora. Augusto Siqueira, que foi desembargador do recurso, disse que as ofensas atingiram um “número indeterminado de pessoas, não apenas a ofendida, de modo que configuram bem o crime de racismo”.
“Estavam plenamente cientes de que as publicações tinham conteúdo reprovável – aliás. Criminosos – com repercussão negativa, suficiente para a retirada da página do Jornal Nacional”, completou o desembargador.
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Relembre o caso contra Maju Coutinho
Erico Monteiro e Rogerio Sales já haviam sido julgados e condenados a 6 e 5 anos, respectivamente, por ataques racistas à jornalista Maju Coutinho. O caso aconteceu em março de 2020.
Na sentença do juiz, ele declarou que “Na liderança da comunidade cibernética denominada ‘Warning’, e sob pena de exclusão, ordenaram que seus membros efetuassem postagens de cunho preconceituoso e discriminatório contra a raça negra e a cor preta, o que efetivamente aconteceu, e de modo maciço e impactante. (…) Ao atacar figura pública emblemática, os réus visavam – e de alguma forma obtiveram – ampla repercussão de suas mensagens segregacionistas”.
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