Destruindo a democracia por dentro: em 1998, Jair Bolsonaro já defendia o AI-5, como Eduardo faz agora. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 3 de novembro de 2019 às 9:14

Os verdadeiros robôs de Bolsonaro são seus filhos, idiotas úteis que servem ao projeto do pai, repetindo-o em sua ignorância, truculência e visão de mundo.

A defesa do AI-5 por Eduardo, que pode lhe custar o mandato se tivermos parlamentares decentes, já tinha sido feita por Jair em dezembro de 1998 no jornal Estado de Minas.

A reedição do ato institucional seria “bem-vinda”, falou o sujeito, que acabara de ser eleito deputado federa pela terceira vez.

As vítimas da repressão eram apenas “vagabundos que assaltavam banco”.

“Nos 20 anos de regime militar, criamos estatais, construímos hidrelétricas, cuidamos da energia… Fizemos um punhado de coisas que este governo torrou com a privatização. E torrou barato, porque vendeu para grupos de amigos”, falou.

Eis o cidadão que Ciro, o idiot-savant, garantiu em dezembro “não representar risco à democracia“.

Bolsonaro e sua corja estão fazendo agora o que sempre fizeram: tentando destruir o regime democrático por dentro.

Devem a existência às milícias e a sobrevivência ao mercado financeiro, que espera pelas “reformas”.

Impeachment já, antes que consigam.