Rolex de Bolsonaro: Wassef diz que dará á PF o nome do ‘mandante’ da recompra

Atualizado em 29 de agosto de 2023 às 6:43
O advogado Frederick Wassef. Foto: Reprodução

O advogado Frederick Wassef, que já defendeu o clã Bolsonaro em diversas ocasiões, tem sinalizado a pessoas próximas que dirá à Polícia Federal (PF) quem foi a pessoa que solicitou a recompra do relógio Rolex dado ao ex-presidente. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

Wassef será um dos oito intimados que prestarão depoimentos na próxima quinta-feira (31) aos investigadores sobre o caso das joias sauditas recebidas pela gestão bolsonarista em viagens oficiais no exterior. Os depoimentos serão realizados de maneira simultânea.

Na semana passada, ele admitiu que adquiriu o relógio em uma loja nos Estados Unidos para entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU). O advogado, no entanto, negou ter atendido a um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do tenente-coronel Mauro Cid.

O advogado Frederick Wassef e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

“Sim, fui aos Estados Unidos e comprei o Rolex. O motivo de eu ter comprado esse relógio: não foi Jair Messias Bolsonaro que me pediu. Meu cliente Jair Bolsonaro não tem nada a ver com essa conduta, que é minha, e eu assumo a responsabilidade. Eu fui, eu assumo, eu comprei”, disse Wassef.

Agora, ele tem sinalizado que deve apontar o “mandante” da compra. Vale destacar que, na última semana, o advogado afirmou que só irá informar o motivo da compra à PF ou em outro momento, após ter acesso ao inquérito.

Wassef foi alvo de uma operação da PF que mirava outros aliados de Bolsonaro envolvidos no suposto esquema de venda de presentes oficiais no exterior. A corporação também realizou diligências contra o ex-secretário de comunicação Fabio Wajngerten, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e seu pai, o general Mauro César Lourena Cid.

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