A intolerância ideológica fez mais uma vítima: o pedreiro Diego Alex, de 34 anos, paulistano.
Alex era membro do Grêmio Recreativo Mutirão e Amizade, no bairro de Sapopemba, na zona Leste da capital. Ele estava trabalhando quando percebeu a presença de um jovem, mascarado, que vinha promovendo ataques contra a instituição, e foi atrás.
Morreu no meio da rua, assassinado com 10 facadas.
Marcelo Silveira, presidente da instituição que abriga coletivos de hip-hop, mulheres, meio ambiente, maracatu, percussão, entre outras, vê o incidente como crime de intolerância ideológica.
“Temos uma vocação popular e socialista”, disse ele ao DCM. “Nosso trabalho é focado na defesa e promoção de ações de integração comunitária. O Alex nunca teve problema com ninguém”.
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Sapopemba é um dos bairros mais carentes de Sâo Paulo.
Marcelo Silveira conta que os ataques começaram com coquetel molotov. Depois, puseram super bonder nas fechaduras, travaram o portão de entrada com cimento, cortaram o fio de câmera de segurança e picharam a palavra ‘Não’ no parabrisa do carro de um dos diretores.
A última homenagem a Diego Alex
As imagens mostram um rapaz de moleton e máscara. A polícia foi acionada, mas alegou que ainda não tem indícios de quem possa ser o criminoso.
Em sua página no Instagram, o Grêmio Recreativo Mutirão e Amizade fez a última homenagem ao pedreiro Diego Alex.