Sérgio Camargo promoveu assédio moral, perseguição e discriminação na Palmares, acusa MP

Atualizado em 4 de fevereiro de 2022 às 10:11
A imagem do Sérgio Camargo
Sergio Camargo com retrato de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

Uma auditoria interna da Fundação Palmares concluiu que houve nulidade em exonerações na instituição, indicando que servidores foram afastados sem motivação, diz Mônica Bergamo na Folha de São Paulo. E há um processo no MP.

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O que Sérgio Camargo promoveu?

Essa auditoria também aponta indícios de ingerência administrativa no desligamento de empregados vinculados a empresas terceirizadas.

Varredura no órgão federal foi realizada por determinação da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, na ação que obrigou o afastamento do presidente da instituição, Sergio Camargo, de atividades relacionadas à gestão de pessoas da fundação, em outubro do ano passado.

Processo foi movido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que recebeu denúncias contra o chefe da entidade por assédio moral, perseguição e discriminação.

Entre os casos apurados na auditoria estão os de três servidores da instituição que ocupavam cargos em comissão. São eles: Bruno Correa Miranda, Laércio Fidelis Dias e Pedro Erik Arruda Carneiro.

Eles foram exonerados entre 2020 e 2021. A publicação no Diário Oficial dizia que o afastamento deles ocorreu “a pedido”. De acordo com a auditoria, porém, os supostos pedidos não foram apresentados pela gestão.

Documento sustenta que, quando se trata de dispensas com um motivo específico, cabe ao gestor responsável pelos atos a comprovação de “existência e veracidade dos motivos enunciados”.

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