Silas Malafaia já tem trabalhado para ser vice de Bolsonaro. O pastor já confessou para aliados que quer ser um “fiel escudeiro” do atual presidente. Ele vem dialogando com líderes partidários e religiosos para alcançar seu principal objetivo: estar na chapa bolsonarista.
Diferente de anos atrás, hoje o pastor tem muita influência política. A maior prova ocorreu nesta semana, quando recebeu um telefonema de Ciro Nogueira. O ministro se justificou após ser acusado de trabalhar contra a aprovação de André Mendonça no STF.
Malafaia escutou atentamente cada palavra de Nogueira, mas não ficou quieto e despejou tudo que estava em sua garganta. “Ele segue dizendo que Ciro tem trabalhado contra a decisão do Bolsonaro. E vai continuar a ofensiva até que Mendonça esteja no Supremo”, disse uma fonte ao DCM.
Era impensável um ministro, por exemplo, ligando para Silas para justificar qualquer coisa. Os tempos são outros. A igreja do pastor cresceu junto com os relacionamentos no Congresso Nacional. O próximo passo é se viabilizar para ocupar o cargo que hoje é de Mourão.
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Conforme apurou o DCM, Silas já teria dado uma garantia a aliados, caso o nome dele seja confirmado como vice. “O apoio de 100% dos evangélicos. A gente consegue juntar todo mundo de novo”, teria afirmado o religioso em reunião. Embora cumprir a promessa seja difícil, já que há diversas denominações rompidas com o presidente, a promessa foi vista como importante.
Isso porque, na hora ‘h’, de competir com Lula, existe a crença que muitos irão pender para Bolsonaro. Neste grupo, Malafaia garante que consegue trabalhar com pastores para este caminho. Como os religiosos representam 31%, é uma votação expressiva. Diante disso, todos acreditam que ele estaria no segundo turno sem riscos.
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