Eduardo Leite, governador tucano do Rio Grande do Sul, silenciou após a Brigada Militar do seu estado prender uma mulher por bater panela contra Bolsonaro em Porto Alegre.
Até um panelaço foi convocado para as 20h deste domingo, dia em que Bolsonaro organizou uma motociata na cidade, e nada do rapaz.
Nenhuma nota, nenhum gesto, nada.
‘Seu silêncio é absurdo e conivente!’, protestou um eleitor na conta de Leite no Twitter.
Outro lembra que gestos como o de hoje passam a sensação de que a “ditadura militar está tentando se oficializar no Brasil”.
Eduardo Leite defendeu publicamente a candidatura de Bolsonaro em 2018, mas atualmente sabe-se pouco sobre ele, exceto sobre sua sexualidade – admitiu a Pedro Bial ser gay em entrevista recente na TV Globo.
Politicamente, Eduardo Leite é fraco: seu silêncio não surpreende.
ATENÇÃO ? A cidadã presa por protestar contra a motociata de Bolsonaro em POA foi liberada, passa bem e seguirá sendo acompanhada por nós. Essa prisão foi ilegal, autoritária e violenta! O comandante maior da Brigada Militar é @EduardoLeite_ : seu silêncio é absurdo e conivente!
— Matheus Gomes (@matheuspggomes) July 10, 2021
A ditadura militar tentando se oficializar no Brasil. Mulher presa por protestar contra o genocida em Porto Alegre. via @laurasito #ForaBolsonaroGenocida #BolsonaroVaiCair pic.twitter.com/lN8oQfF02P
— Emerson Damasceno (@EmersonAnomia) July 10, 2021