SP: Anúncio de investigação da Arquidiocese contra Padre Júlio reforça pedido de CPI

Atualizado em 5 de fevereiro de 2024 às 20:33
O padre Júlio Lancelotti, alvo de investigação da Arquidiocese de SP. Foto: Eduardo Knapp-11.jan.2024/Folhapress

A divulgação do comunicado nesta segunda-feira (5) pela Arquidiocese de São Paulo, mencionando um “suposto novo caso de abuso sexual” envolvendo o padre Júlio Lancellotti, reforçou o impulso para a instalação da CPI na Câmara Municipal de São Paulo, proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil).

O presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), argumenta que se a Arquidiocese está conduzindo uma investigação, é responsabilidade do Legislativo também apurar os fatos. A decisão final, no entanto, será tomada pelo colégio de líderes, e a discussão está programada para o encontro das lideranças nesta terça-feira (6).

Milton Leite destaca que a postura correta e transparente da Arquidiocese pressiona a Câmara a continuar sua investigação. O comunicado recente da igreja menciona laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um possível novo caso de abuso sexual envolvendo o padre Júlio Lancellotti.

A autoridade católica ressalta a necessidade de uma nova investigação para buscar a verdade, afirmando que não houve arquivamento da denúncia atual e que a Arquidiocese continua atenta aos elementos subsequentes e à investigação séria, agindo conforme as normas da Igreja, longe de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade.

Abertura da investigação

A Arquidiocese de São Paulo informou nesta segunda-feira (5) que irá abrir uma investigação após ter tomado conhecimento de um “suposto novo fato de abuso sexual” envolvendo o padre Júlio Lancellotti. Com informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

“A recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um suposto novo fato de abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese para a busca da verdade”, afirmou a Arquidiocese em nota.

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