Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) elevaram o tom das críticas por falta de supervisão do tribunal nesses expedientes e fecharam o cerco ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Essa informação é de uma reportagem da Folha de S.Paulo.
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STF vai para cima
De janeiro a novembro de 2021, a Procuradoria-Geral da República contabilizou 412 representações criminais que passaram a ser investigadas internamente no órgão.
É mais de um caso por dia.
Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, foi alvo de 25 procedimentos desse tipo.
Investigações preliminares se consolidaram em 2021 como o álibi para o procurador-geral da República, Augusto Aras, dizer que é diligente na apuração de suspeitas de irregularidades atribuídas ao presidente e a seu entorno.
Tendência é que em 2022 os magistrados estejam ainda mais vigilantes com a PGR.
Procurado pelo jornal, a PGR informou que não se manifestaria sobre o assunto.
No mês de agosto, após nova indicação de Bolsonaro, o Senado aprovou a recondução de Aras a mais dois anos de mandato.