STF vai reforçar segurança armada de ministros após ataques de bolsonaristas

Atualizado em 17 de novembro de 2022 às 16:17
Fachada do STF com a estátua da Justiça
Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai reforçar a segurança armada dos ministros da Corte após os recentes ataques de bolsonaristas. O STF decidiu contratar 42 seguranças privados armados, que deverão utilizar pistolas calibre 380 e coletes à prova de balas. Eles ficarão lotados no prédio do tribunal, em Brasília, e se juntarão à estrutura de segurança já existente no tribunal.

O edital, publicado na quarta-feira (16), é destinado para a “contratação de empresa para prestação de serviços continuados de apoio operacional na área de segurança pessoal privada armada no Distrito Federal, incluída a condução de veículos oficiais de representação e escolta”.

O valor máximo do pregão eletrônico, que será feito no dia 30 de novembro, é de aproximadamente 7,5 milhões de reais por ano.

Os ministros do Supremo têm sofrido constantes ataques e ameaças, especialmente por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Recentemente, em uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos, para participar de evento do Lide Brazil Conference, ministros do STF foram atacados na porta do hotel onde estavam hospedados, em restaurantes e chegaram até mesmo a serem abordados nas ruas da cidade, sendo questionados por bolsonaristas principalmente sobre as eleições.

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, chegou a realizar um ato golpista junto com outros apoiadores de Bolsonaro contra Alexandre de Moares. Ele atacou o ministro em frente ao hotel e o chamou de “covarde” e “tirano de merda”.

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