Tabata Amaral virou notícia de novo. Ela anunciou sua nova filiação: PSB, Partido Socialista Brasileiro.
O público, como não poderia deixar de ser, estranhou: por acaso se identifica com algumas das passagens do manifesto e do estatuto do partido?
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Não. Tábata foi para o PSB porque seu namorado, o prefeito de Recife João Campos, é filiado e tem longa tradição familiar na legenda, que vem desde o bisavô Miguel Arraes.
“Foram muitas conversas e eu vou muito feliz, porque o PSB, dentro do campo progressista, tem muita clareza do seu papel no combate a esse governo tão autoritário, tão incompetente, tão corrupto que infelizmente lidera o nosso país hoje, mas também tem muita clareza do seu papel de construção como uma alternativa para o que tá posto aí, não só como negação ao governo Bolsonaro, mas com propostas concretas”, disse em entrevista.
Ciro Gomes, líder do PDT, partido pelo qual a deputada se elegeu, chegou a vender Tabara como uma estrela do campo progressista, uma verdadeira e necessária renovação na vida pública brasileira.
Só que não. Ela se indispôs com a legenda por suas posições sempre contrárias aos interesses do campo popular – a reforma da Previdência, que praticamente sela o fim do direito da aposentadoria é o caso mais emblemático.
O amor e a zona de conforto são mais importantes para Tabata
A sintonia com o pensamento do Novo, de João Amoedo, e celebrado por gente como Luciano Huck, é o que melhor define Tabata a se considerar suas posições em temas relevantes para a população.
O amor e a zona de conforto falaram mais alto. E dane-se o PSB.
A primeira-dama do Recife é uma fraude ideológica, por isso está entre os assuntos mais comentados no Brasil. João Campos poderia ter ficado sem essa.