Ministério da Defesa gastou recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 para a compra de filé mignon e picanha, diz reportagem de Constança Rezende na Folha de S.Paulo. Essa constatação é de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União).
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O que diz o TCU sobre a picanha?
O levantamento sigiloso foi realizado pela Selog (Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas).
De acordo com o relatório, foram usados R$ 535 mil em itens considerados de luxo.
Essa auditoria foi aberta para investigar supostas irregularidades na aquisição de gêneros alimentícios desde 2017.
Chamaram a atenção dos técnicos os gastos das Forças Armadas durante a pandemia em 2020.
Essa análise foi autorizada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do caso na corte. Os auditores esperavam que, como consequência do regime telepresencial de trabalho, houvesse redução de gastos com alimentação.
A assessoria de imprensa da Defesa afirmou que as atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram mantidas na pandemia. Isso inclui, disse o órgão, a alimentação fornecida às tropas.