Número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça (15) chegou a 104 até as 23h30 desta quarta (16). Ao menos 8 vítimas são crianças, diz a reportagem de Ariane Marques, Lucas Machado e Alexandre Kapiche no G1.
Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida. Governador Cláudio Castro (PL) está na cidade da Região Serrana, onde concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.
“Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, disse o governador. Segundo Castro, o temporal em Petrópolis uniu ‘tragédia histórica’ e ‘déficit que realmente existe‘.
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O que dizem os bombeiros nessa tragédia
Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos, mas o cadastro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), feito até o início desta noite, indica que ao menos 35 pessoas são procuradas (veja os nomes mais abaixo).
Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.
Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. Polícia Civil do Rio também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.
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