Temporal volta a deixar mortos e desaparecidos em Petrópolis um mês após tragédia

A previsão de chuva forte pode se estender até a noite e madrugada desta segunda-feira (21); Entenda a situação

Atualizado em 21 de março de 2022 às 7:21
Temporal volta a deixar mortos e desaparecidos em Petrópolis um mês após tragédia
Temporal volta a deixar mortos e desaparecidos em Petrópolis um mês após tragédia. Foto: Reprodução/Globo

A Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros confirmaram ao menos cinco mortos e quatro desaparecidos, vítimas do temporal que voltou a atingir Petrópolis, na Região Serrana do Rio, desde a tarde deste domingo (20). O boletim foi divulgado na madrugada desta segunda-feira (21).

Foram mais de 95 ocorrências registradas na cidade, entre deslizamentos e alagamentos. Dois óbitos foram registrados no Morro da Oficina, no Alto da Serra, que foi a área mais afetada no temporal de 15 de fevereiro. Outros dois na Washington Luiz, onde uma pessoa foi resgatada com vida e outras quatro são procuradas.

E a quinta morte foi registrada na rua Pinto Ferreira, no bairro Valparaíso. As equipes dos órgãos estão mobilizadas para atender as ocorrências. Também ocorreram salvamentos de pessoas ilhadas e atendimentos em deslizamentos na Rua 24 de Maio; na Rua Pedro José Stumpf Sobrinho, no Bingen; e na Rua Olga Castrioto, no bairro São Sebastião; todos sem vítimas.

A previsão de chuva forte pode se estender até a noite e madrugada desta segunda-feira (21). Segundo a Prefeitura, 149 pessoas estão acolhidas em quatro pontos de apoio nas localidades do Morin, Vila Felipe, Sargento Boening, Alto da Serra, São Sebastião, Amazonas, Independência e Quitandinha.

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Segunda tragédia em Petrópolis em pouco mais de um mês

A tarde do dia 15 de fevereiro, uma terça-feira, começou com uma intensa chuva que iria provocar a maior tragédia da história de Petrópolis, que contabilizou 233 mortos e quatro desaparecidos.

Em um pouco mais de um mês, a cidade, que ainda procura pelos outros corpos e tenta encaminhar os centenas de desabrigados para o aluguel social, mais uma vez sente os impactos de mais uma tragédia.

Desta vez, os maiores índices pluviométricos, segundo a Prefeitura, foram registrados no São Sebastião, com 371,2 milímetros; no Dr. Thouzet, com 314,8; e no Vila Felipe, com 307 milímetros nas últimas 12 horas. Em 15 de fevereiro, a cidade registrou 260 milímetros em seis horas.

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