Terrorista de extrema-direita a serviço de Bolsonaro, Roberto Jefferson quer tumultuar as eleições

Atualizado em 23 de outubro de 2022 às 15:14
Roberto Jefferson

Roberto Jefferson é um terrorista de extrema-direita a serviço de Jair Bolsonaro.

O que esse biltre quer é incendiar o Brasil. Atendeu ao apito do cachorro de Bolsonaro e tenta estimular um levante com outros radicais picaretas para tumultuar as eleições.

Ameaçou se suicidar, como um mártir da Al-Qaeda. Cometeu dois crimes, para começo de conversa: resistência à prisão e tentativa de homicídio.

O ex-deputado federal recebeu à bala em sua casa a Polícia Federal no início da tarde deste domingo (23) na cidade de Comendador Levy Gasparian (RJ).

Jefferson postou diversos vídeos mostrando o monitor de sua televisão com as imagens da batida. Uma das imagens mostra o pára-brisas de uma viatura com marca de tiro. Noutra aparece um rastro de sangue perto da roda.

“Eles atiraram em mim eu atirei neles. Estou dentro de casa mas eles estão me cercando. Vai piorar muito. Eu não me entrego. Vou cair de pé como homem que sou”, disse ele no vídeo. “Eu não vou me entregar. Chega, me cansei de ser vítima de arbítrio e abuso. Eu vou enfrentá-los. Em nome da liberdade do respeito da família, da vida pública. Não vou me entregar.”

Agentes foram feridos. O canalha alega que só atirou “no carro perto deles.”

A PF cumpria mandado de prisão ordenado pelo STF por suspeita de que ele coordenaria ataques para desestabilizar o pleito. Ele guarda um arsenal de armas em sua casa de forma irregular.

Jefferson cumpre prisão domiciliar e usa uma tornozeleira eletrônica. Como conseguiu os armamentos? Ninguém fiscalizou? Ele tentou se candidatar à presidência nestas eleições, mas teve a candidatura indeferida. Seu laranja é o Padre Kelmon. 

O pulha desafia as instituições há anos, se vitimizando. A uma semana da eleição fabrica essa crise. A sobrevivência da democracia depende da saída de cena dessa gangue.