Terrorista do DF não agiu sozinho; polícia investiga conexões com outros golpistas

Atualizado em 25 de dezembro de 2022 às 23:52
Empresário George Washington de Oliveira Souza tentou explodir caminhão-tanque em Brasília. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de outros envolvidos na tentativa de explosão de um caminhão-tanque próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O empresário George Washington de Oliveira Souza confessou ter armado o artefato, e confirmou que o plano ainda envolvia explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto durante a madrugada.

Segundo o apoiador de Jair Bolsonaro (PL), após a explosão, eles fariam uma denúncia anônima de que outras duas bombas estariam no interior da área de embarque.

“Tem outras pessoas envolvidas que serão identificadas e presas”, disse o diretor-geral da Polícia Civil do DF, delegado Robson Cândido, em entrevista coletiva. “Ele queria, o grupo dele, gostaria de chamar a atenção, justamente ir para o aeroporto explodir lá esse artefato para causar um tumulto dentro da nossa cidade com esse objetivo ideológico deles, político”, disse.

O Tribunal de Justiça do DF autorizou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva por atentado contra o Estado ― ou seja, terrorismo.

De acordo com a polícia, o golpista que confessou ter montado um explosivo na Estrada Parque Aeroporto, viajou de Xinguara, no Pará, a Brasília para participar das manifestações em apoio ao chefe do Executivo “por acreditar que ele é um patriota e um homem honesto”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link