Traidor: estudos mostram que imagem cola como chiclete em Moro

Atualizado em 13 de dezembro de 2021 às 6:21
Veja Sergio Moro
Sergio Moro. FOTO: EVARISTO SA / AFP

Opositores na pré-campanha das eleições de 2022 querem colar no ex-juiz Sergio Moro (Podemos) a pecha de traidor. É uma estratégia de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL), diz a Coluna Painel de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.

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A imagem de Moro traidor

Apoiadores do PT e integrantes do atual governo dizem que pesquisas internas começam a mostrar que esse é um ponto que causa alta rejeição ao ex-juiz.

De ambos os lados, há também a defesa de que o ex-ministro de Jair Bolsonaro seja na maior parte do tempo ignorado.

Bolsonaristas falam em dois principais episódios de traições: saiu do governo fazendo acusações contra o presidente da República, e o fato de ter vazado conversas de WhatsApp com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), de quem Moro foi padrinho de casamento.

Entre apoiadores de Lula, há outro aspecto a se explorar, a atuação parcial como juiz, que foi declarado suspeito pelo STF.

Eles querem resgatar dois acontecimentos: quando Moro tornou pública a ligação de Lula e Dilma Rousseff, às vésperas do impeachment, e quando ele tirou o sigilo da delação de Antônio Palocci, dias antes da eleição de 2018.

Na equipe do ex-juiz, o discurso é o de que a rejeição vai ser menor quando começar a falar de outros temas além de corrupção.

Moro sabe falar de alguma coisa fora corrupção – de uma maneira genérica?

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