Trump é condenado a pagar multa de R$ 1,7 bilhão por fraude financeira

Atualizado em 16 de fevereiro de 2024 às 17:59
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. Foto: Shannon Stapleton/REUTERS

Donald Trump foi condenado nesta sexta-feira (16) pelo juiz Arthur Engoron a pagar uma multa de US$ 354,9 milhões (R$ 1,76 bilhão) por inflar os números do balanço financeiro de sua empresa. O ex-presidente dos Estados Unidos também está proibido de fazer negócios no estado de Nova York pelos próximos três anos.

“O Tribunal proíbe Donald Trump de atuar como funcionário ou diretor de qualquer corporação de Nova York ou outra entidade legal em Nova York por um período de três anos”, escreveu o juiz em sua decisão.

Segundo a Promotoria, o empresário inflou o valor de seus ativos para obter vantagens em negociações com bancos e seguradoras. A procuradora-geral do estado, Letitia James, processou Trump e a Organização Trump em setembro de 2022.

Trump inflou seu patrimônio líquido em até US$ 2,23 bilhões nas demonstrações financeiras anuais fornecidas a instituições financeiras.

Letitia afirmou que os ativos cujos valores foram inflacionados incluíam propriedades de alto valor, como a mansão do político em Mar-a-Lago, na Flórida, e seu apartamento de cobertura na Trump Tower, em Manhattan, além de vários escritórios e campos de golfe.

A multa imposta a Trump foi calculada com base nos ganhos financeiros resultantes da manipulação dos ativos, bônus pagos a funcionários envolvidos e lucros fraudulentos em transações imobiliárias.

O ex-presidente negou irregularidades e afirmou ser alvo de uma perseguição política. Trump vai recorrer da decisão.

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