Uma corporação armada do Estado não pode “estar a serviço de uma facção”, diz Dino

Atualizado em 9 de dezembro de 2022 às 22:54
Flávio Dino critica ação da PRF
Flávio Dino
Foto: Marcos Corrêa/PR

Flávio Dino, futuro ministro da Justiça, afirmou que vai promover o desarmamento da população e prometeu evitar a politização das polícias no país. Ele diz que as corporações não podem servir a uma “facção política”.

“Dialogar sempre, e deixar claro que uma corporação armada do Estado, qualquer que seja ela, não pode estar a serviço de facção. Seja uma facção política ou de outro tipo”, afirmou em entrevista à GloboNews. Dino aponta que os agentes têm “direito ao voto”, mas não podem pautar suas atuações profissionais com base nisso.

O ex-governador também adiantou que o governo Lula terá medidas para controlar o armamentismo. Entre as medidas estudadas estão o encurtamento do registro de posse e porte e estímulos para a entrega voluntária de armas.

“Se a pessoa diz que tem uma arma, é preciso que apresente se a arma existe mesmo e onde ela está. E haverá, com efeitos futuros, vedação a certas aquisições como essas de fuzis, metralhadoras e assim sucessivamente. É absolutamente descabido”, prosseguiu.

Para o futuro ministro, a Justiça precisa ser antirracista e não basta não ser racista. “Não basta à Justiça não ser racista, é preciso que ela seja antirracista, ou seja, que ela difunda uma cultura da paz, dos direitos humanos, da igualdade e da lei. A mesma coisa em relação ao feminicídio”, avalia.

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