De acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de 700 crianças foram mortas e outras 2.450 ficaram feridas em Gaza desde o início dos conflitos entre Israel e o grupo palestino Hamas.
Na manhã do último sábado (7), os radicais bombardearam o território israelense com milhares de foguetes. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e iniciou uma série de contra-ataques à cidade de Gaza que já duram oito dias.
No total, o conflito entre Israel e o Hamas já resultou na morte de pelo menos 2.215 palestinos, incluindo as mais de 700 crianças. A guerra no Oriente Médio deixou mais de 8.714 pessoas feridas no total. Entre os feridos, 2.450 são crianças.
A Unicef pediu um cessar-fogo na Faixa de Gaza e enfatizou que as famílias na região estão enfrentando escassez de comida, água, eletricidade e medicamentos devido aos ataques que interromperam todas as rotas de abastecimento. O “cerco total” de suprimentos aos palestinos foi anunciado pelo Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
A situação é descrita como catastrófica, com bombardeios incessantes e um grande aumento no deslocamento de crianças e famílias. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) alertou para a possibilidade dos hospitais de Gaza se transformarem em necrotérios. A falta de energia elétrica afeta o funcionamento de diversos equipamentos como incubadoras para recém-nascidos e máquinas de hemodiálise.
Nesta sexta (13), 70 pessoas morreram em um ataque de Israel no norte de Gaza. Um comboio que fugia da região foi atingido por bombas. O episódio ocorreu em uma “rota segura” indicada por Israel, resultando em vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.
A situação da guerra no Oriente Médio é alarmante. A Unicef chamou atenção para a enorme quantidade de mortos e feridos em ambos os lados do conflito, principalmente de crianças. Lideranças internacionais expressam a urgência de oferecer ajuda humanitária para os afetados na região.