Valdemar corta salários pagos pelo PL a Braga Netto e a assessor de Bolsonaro

Atualizado em 23 de fevereiro de 2024 às 10:42
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: reprodução

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tomou a decisão de cortar os salários do ex-ministro Braga Netto e do ex-assessor pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Câmara, no partido, conforme informações do Blog da Andréia Sadi, do G1.

Braga Netto recebia aproximadamente R$ 40 mil, enquanto Câmara tinha um salário de cerca de R$ 20 mil pagos pelo partido. Valdemar suspendeu os pagamentos desde que foi proibido de se comunicar com ambos, uma vez que estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) no inquérito do roteiro do golpe.

Braga Netto atua no PL como responsável por logística e organização de palanques eleitorais. Embora sempre tenha recebido elogios de Costa Neto, o nível de envolvimento de Braga Netto com a trama golpista, revelado pelas investigações policiais, surpreendeu até mesmo o presidente do partido.

Marcelo Câmara e Braga Netto. Foto: reprodução

Vale destacar que Valdemar foi intimado pela PF para prestar depoimento no contexto da investigação sobre uma alegada tentativa de golpe de Estado. Durante o depoimento, ele optou por falar, diferente da estratégia inicialmente indicada, semelhante à de Bolsonaro, que permaneceu em silêncio.

Dentro do PL, há a compreensão de que não há retorno para Bolsonaro com o avanço das investigações. Aliados do ex-presidente acreditam que, ao término das apurações, ele será preso, e calculam os efeitos desse desfecho para o cenário eleitoral, uma vez que Bolsonaro é considerado o principal cabo eleitoral do PL.

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