Valdemar Costa Neto é solto após decisão de Moraes

Atualizado em 10 de fevereiro de 2024 às 23:35
Valdemar Costa Neto sorrindo e acenando dentro de carro
Valdemar Costa Neto deixou a prisão em Brasília – Reprodução/Record

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi libertado da custódia da Polícia Federal em Brasília no sábado (10). O político optou por não conceder entrevistas à mídia presente por conta das orientações de seu advogado, Marcelo Bessa. “Foi bem, foi tranquilo”, resumiu ele, ao ser questionado sobre o período que passou na prisão.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória a Costa Neto hoje. Ele havia sido detido na quinta-feira (8) como parte da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta conspiração para um golpe de Estado no final do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ocorre, entretanto, que, apesar de continuam presentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva, algumas circunstâncias específicas devem ser analisadas, uma vez que o investigado é idoso, tendo 74 (setenta e quatro) anos, e não teria cometido os crimes com violência ou grave ameaça, tendo sido os objetos encontrados dentro de sua residência, no momento do cumprimento de mandado de busca e apreensão”, afirmou Moraes, na decisão.

Além do porte ilegal de arma, pelo qual foi preso em flagrante, uma pepita de ouro de origem suspeita foi encontrada na casa de Costa Neto durante a operação da PF.

A cela em que Costa Neto passou a noite na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal é a mesma onde outros políticos famosos já estiveram detidos.

A investigação federal apontou que a pepita de ouro encontrada na residência de Costa Neto é originária de um garimpo, embora não tenha sido possível determinar o estado de origem.

A arma que levou à prisão dele estava registrada em nome de seu filho, porém com o registro vencido, o que configurou porte ilegal de arma.

A Operação Tempus Veritatis investiga uma organização criminosa que teria tentado fraudar as eleições presidenciais de 2022 e promover um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.

Os esforços do grupo incluíram a disseminação de informações falsas sobre a integridade das eleições e a preparação de estratégias para um golpe militar.

O nome da operação, “Tempus Veritatis”, significa “hora da verdade” em latim.

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