O projeto que propõe a privatização da Sabesp em São Paulo foi aprovado na noite desta quinta-feira (2) pelo congresso de comissões da Câmara Municipal. A sessão foi marcada por manifestações e tumulto.
Na votação, o projeto teve 35 votos a favor e 17 contra.
Na primeira votação, em 17 de abril, a privatização foi aprovada com 36 votos a favor e 18 contra.
O projeto de lei já havia passado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em dezembro de 2023, onde foi aprovado pelos deputados estaduais, e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A sessão plenária desta quinta, que começou às 15h, foi marcada por manifestações pró e contra a privatização. Durante a discussão, dois manifestantes contrários ao projeto foram retirados pela Guarda Civil Municipal a pedido do presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil).
Cerca de 400 manifestantes contrários à privatização reuniram-se na Câmara Municipal para protestar, sob o sol da capital paulistana. Uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada em 15 de abril revelou que 61% dos habitantes de São Paulo se opõem à privatização. Por outro lado, 29% dos entrevistados se mostram a favor da privatização.
Se a Sabesp for privatizada, os trabalhadores podem ser significativamente afetados, assim como aconteceu com a Enel, que enfrenta escassez de mão de obra. Devido à preparação para o processo de privatização, a Sabesp não realiza concursos públicos há bastante tempo, resultando na redução de 24 mil funcionários para 10 mil até o final deste ano.
A falta de saneamento básico representa um risco para a saúde pública, pois pode provocar doenças como diarreia, cólera, hepatite A e leptospirose, que podem ser letais.
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