A Câmara Municipal do Rio de Janeiro informou ao Supremo Tribunal Federal que a viagem de Carluxo à Rússia não foi paga pela Casa. O documento enviado à Corte diz ainda que viagem do filho do presidente na comitiva presidencial havia sido informada.
As informações foram fornecidas após ordem do ministro Alexandre de Moares, que recebeu um pedido de investigação sobre a presença do vereador na viagem ao país. O pedido serviu para apurar se o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi à Rússia para pesquisar métodos hackers.
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Câmara diz que viagem de Carluxo foi avisada e que gastos não foram financiados pela Casa
A Câmara Municipal do Rio disse ao STF que o vereador informou sobre ida à Rússia e que gastos não foram custeados pela Casa Legislativa.
“O regimento interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro não exige prévia autorização para realização de viagens internacionais que não configurem missão oficial ou gastos para Casa”, diz o documento.
O pedido foi feito pelo parlamentar Leonid Slutsky, aliado de Putin e presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento da Rússia. Carlos Bolsonaro avisou à Câmara que viagem não geraria lucros para a Casa Legislativa, além de ter pedido anuência de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática eda Comissão de Turismo, que integra como vice-presidente.
O Planalto, que também precisa prestar esclarecimentos, ainda não se pronunciou.
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