VÍDEO – Bolsonarista ataca Marielle e causa confusão na Comissão de Direitos Humanos

Atualizado em 13 de março de 2024 às 18:28
O deputado bolsonarista Delegado Éder Mauro (PL-PA). Foto: Agência Câmara

A sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados desta terça (13) teve briga e xingamento entre parlamentares. A discussão teve início após o bolsonarista Delegado Éder Mauro (PL-PA) citar a vereadora Marielle Franco, assassinada por milicianos há seis anos.

O bolsonarista atacou feministas, afirmou que elas “defendem bandidos do Rio” e que não se manifestam a favor de mulheres que teriam sido estupradas por membros do Hamas. “Mas se fosse Marielle Franco tenha certeza que elas estariam até hoje”, afirmou o deputado.

A fala gerou indignação na sessão e o bolsonarista decidiu continuar com as provocações. “Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui”, gritou. Em resposta, Talíria Petrone (PSOL-RJ) chamou Éder Mauro de “torturador” e “matador de merda”.

A discussão então escalou e envolveu parlamentares de direita e esquerda, que entoaram um cântico de “Marielle presente” enquanto Éder Mauro fazia sinal de reprovação.

Em meio à discussão, o bolsonarista ainda disse que foi a esquerda quem matou Marielle, fake news já disseminada por ele em outras discussões no ano passado. Ele se retirou da sessão do colegiado junto de outros parlamentares de oposição pouco depois.

Talíria chorou e precisou ser amparada por colegas, como Daiana Santos (PCdoB-RS) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). “Não é possível aceitar que uma comissão como essa seja utilizada para esse tipo de discurso”, afirmou Daiana, que presidente o colegiado.

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