Depois de defender o tratamento precoce, e dizer que tomou cloroquina na ONU, Bolsonaro voltou a condenar a vacinação contra o coronavírus. Ele também se disse a favor de medicamentos contraindicados para a doença.
Foi numa entrevista no Direto ao Ponto, da Jovem Pan, com os jornalistas Augusto Nunes, José Maria Trindade e Guilherme Fiúza.
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Bolsonaro disse que a OMS não apoia o passaporte sanitário, alegando se tratar de uma forma de controlar a população.
“Se o cara que não tomou vacina vai ser prejuicado, deixa ele ser prejudicado”, argumentou o presidente, sem considerar que a pessoa não imunizada pode infectar interlocutores.
“Passaporte antivacina é um crime”, disse Bolsonaro, lembrando que o vírus ainda é “uma grande interrogação”.
Vírus mata
O mandatário admitiu que o vírus mata, mas alertou que isso acontece com “quem não está bem fisicamente e não tomou medicamento”, numa clara alusão às drogas sem comprovação científica e que estão sendo alvo de investigação na CPI da Covid.
Somos totalmente contrários ao passaporte da vacinação.
Ontem, no Direto ao Ponto da Jovem Pan, o Presidente Bolsonaro se posicionou contra este golpe na liberdade dos cidadãos: pic.twitter.com/fTfJTBipcn
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) September 28, 2021