Em política se costuma dizer que o conceito de ética é um elástico que você vai puxando, puxando, e que ele só se perde se você deixar arrebentar. Em outras palavras, se você “atravessar a fronteira”, expressão que o bolsonarismo redefiniu como “jogar fora das quatro linhas da Constituição”.
Pois é exatamente o que o capitão fez na manhã deste domingo, na Convenção do PL que homologou a sua candidatura à reeleição em outubro.
O irresponsável ultrapassou todos os limites, chamou os ministros do STF de “surdos de capa preta” e, sem mais delongas, convocou o gado para um golpe de Estado: “Vamos às ruas pela última vez, pela última vez”, gritou, referindo aos atos de 7 de setembro, numa clara referência golpista.
“Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis é o Executivo e o Legislativo. Vamos às ruas pela última vez”.
7 de setembro promete.
Bolsonaro acendeu a chama do caldeirão que ele espera entornar para que, arrebentando a corda da ética democrática, possa enfim obter sucesso na sua sanha de transformar o Brasil de fato em uma ditadura de bananas.
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