Bolsonaro posando com apoiadores no aeroporto de Orlando - Reprodução/Twitter
Nesta terça-feira (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao aeroporto de Orlando para dar início a sua viagem dos Estados Unidos para o Brasil. O político está fora do país desde dezembro do ano passado, quando embarcou para a Flórida a poucos dias do fim de sua gestão.
No saguão do aeroporto, o ex-chefe de governo conversou e posou para fotos com apoiadores, além de tecer críticas ao socialismo e dizer que seu mandato acolheu “milhares de venezuelanos”.
“Teve gente que foi enganada pelo socialismo, espero que o Brasil não mergulhe, não vá por esse caminho. E a Venezuela é o país mais rico do mundo em petróleo, era para ser um paraíso lá. Somos escravos das nossas escolhas”, disparou ele.
De acordo com a CNN Brasil, que está acompanhando o retorno de Bolsonaro, o desembarque está previsto para as 7h10 de quinta-feira (30), no Aeroporto Internacional de Brasília. Porém, os planos que ele tinha para sua volta ao país não devem ser colocados em prática.
O ex-mandatário queria desfilar em carro aberto e fazer um discurso para seu eleitorado após o desembarque. O Partido Liberal chegou a cogitar anunciar o evento nas redes sociais e mobilizar os bolsonaristas, mas o esquema de segurança da Polícia Federal recomendou que ele não saia pelo saguão e utilize uma rota alternativa para deixar o aeroporto.
A PF também recomendou que a população evite ir ao local para não atrapalhar o andamento dos voos e não serão permitidas manifestações e novos acampamentos e determinados locais. Em nota, o PL informou que “não está previsto qualquer evento ou fala do ex-presidente”.
Ao desembarcar no Brasil, Bolsonaro deve encontrar a esposa, Michelle, Valdemar Costa Neto e o general Braga Netto. Eles devem se reunir com outras autoridades na sede do Partido Liberal, no Complexo Brasil, em Brasília.
Bolsonaro não aceitou falar com a reportagem da Folha de S.Paulo e se recusou a responder uma pergunta do jornal, sobre a intimação feita pela Polícia Federal para que ele deponha sobre o caso das joias da Arábia Saudita. Ele também não quis falar sobre seu retorno ao Brasil.
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