VÍDEO – Comandantes das Forças das Armadas têm reação fria ao discurso de Moraes

Atualizado em 9 de janeiro de 2024 às 14:31
Comandantes das Forças Armadas participaram de solenidade do 8 de janeiro no Congresso Nacional. Foto: Reprodução

Os comandantes das Forças Armadas participaram da solenidade em defesa da democracia que ocorreu no Congresso Nacional nesta segunda (8) e presenciaram o discurso de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tomás Ribeiro Paiva (comandante do Exército), Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e Marcelo Kanitz (Aeronáutica), pareceram desconfortáveis durante a fala do magistrado. Os três sentaram-se juntos e aplaudiram de forma protocolar Moraes ao fim do discurso. Eles decidiram fazer uma participação discreta no evento.

Os três conversaram com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, às vésperas da solenidade e combinaram de participar do evento longe dos holofotes. Os militares não queriam ir ao ato por seu caráter político e até defenderam que Múcio fosse o representante das forças, mas decidiram aceitar o convite.

Além dos comandantes, outros oficiais participaram da solenidade: o almirante Renato de Aguiar Freire (chefe do Estado-Maior das Forças), brigadeiro Joseli Parente Camelo (presidente do Superior Tribunal Militar) e o general Marcos Antonio Amaro (ministro do Gabinete de Segurança Institucional).

Veja a reação dos comandantes durante o discurso de Moraes:

Durante o ato, Moraes afirmou que “a democracia venceu uma frustrada tentativa de golpe” que ocorreu no 8 de janeiro de 2023. A solenidade que contou com sua presença e a de autoridades de outros Poderes foi batizada de “Democracia Abalada” e foi criada com o objetivo de celebrar a democracia e relembrar o papel das instituições durante e após o atentado.

Em seu discurso, o magistrado também afirmou que “a democracia brasileira não admitirá a ignóbil política do apaziguamento” e pediu que todos os envolvidos no atentado que ocorreu na Praça dos Três Poderes sejam investigados e responsabilizados.

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