Um indivíduo autoproclamado “messias”, identificado como Justin Mohn, de 32 anos, está sob custódia na Pensilvânia após decapitar seu pai, Michael, de 68 anos, e realizar um discurso político macabro no YouTube. O crime ocorreu na casa da família em Levittown, subúrbio da Filadélfia, nos Estados Unidos.
Justin Mohn foi acusado de homicídio em primeiro grau, abuso de cadáver e posse intencional de instrumento de crime. Horas antes de ser detido, ele postou um vídeo no YouTube segurando a cabeça do pai, fazendo alegações políticas e autodenominando-se presidente dos EUA.
No vídeo de 14 minutos, ele incitou, através de teorias de conspiração, assassinatos, criticou o globalismo, alertou sobre a ameaça comunista e afirmou que os imigrantes estariam destruindo seu país. Além disso, culpou o governo federal e a administração Biden por vários problemas no país.
Ele chegou a oferecer uma recompensa de US$ 1 milhão por assassinato de altos funcionários, como o diretor do FBI Christopher Wray, o procurador-geral Merrick Garland e o ex-procurador-geral Bill Barr.
Na gravação, o conspiracionista ainda ergueu a cabeça do pai em um balde de prata, afirmando que “a violência é a única solução para a traição do governo federal”.
Ele também disse: “Satanás quer que a América caia para que ele possa lançar o seu plano sobre o mundo”. “Essa crença de que sou o messias é o motivo pelo qual você nunca ouviu essa história no noticiário, porque isso espalharia essa crença”, ressaltou.
“Não estou dizendo que sou o messias, pois nunca me compararia a Jesus Cristo. Só estou dizendo que foi por isso que fui traído”. E terminou citando a Bíblia, dizendo que tinha uma “tarefa sagrada”.
A polícia foi chamada à residência na terça-feira após o corpo ser descoberto por familiares. Mohn foi preso em Fort Indiana Gap, aproximadamente duas horas de sua residência anterior, dirigindo o carro de seu pai. O vídeo permaneceu no YouTube por seis horas antes de ser removido.
Confira um trecho:
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