VÍDEO: em discurso de despedida, Aras reclama de “falsas narrativas” e “incompreensões”

Atualizado em 21 de setembro de 2023 às 18:42
Augusto Aras faz último discurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução/TV Justiça

Em sua última participação em sessão plenária no Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, fez um discurso dizendo que seu período à frente do Ministério Público Federal (MPF) foi marcado por “incompreensões” e “falsas narrativas”. Ele deixará o posto na próxima terça (26).

“Os desafios dos últimos quatro anos foram adicionalmente cercados por algumas incompreensões de falsas narrativas, dissonantes com o trabalho realizado, documentado e publicizado”, afirmou o procurador. Ele diz que havia uma “expectativa do Ministério Público protagonizar ou mesmo apoiar projetos partidários”.

Indicado ao posto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019 e reconduzido em 2021, ele fez um balanço de seus quatro anos na Procuradoria-Geral da República (PGR) e afirmou que fez seu trabalho “sem espetáculos midiáticos, com respeito irrestrito ao devido processo legal”.

Aras ainda chamou as acusações de omissão durante a pandemia de Covid-19 de “narrativas distorcidas” e recomendou a leitura da obra “Ações que Salvam”, de sua própria autoria. “Para melhor informar a sociedade sobre tudo o que fizemos e entregamos e ombreamos com o povo brasileiro, nada menos que sangue, suor e lágrimas”, prosseguiu.

Veja:

O próximo procurador-geral da República será indicado por Lula após a saída de Aras do cargo. Os favoritos para o posto são o subprocurador Antonio Carlos Bigonha e o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet. O presidente deve decidir quem vai assumir o posto em breve, junto com o próximo indicado para o STF.

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