Talvez seja culpa da peruca.
Presidente do CNJ, o ministro Luiz Fux pediu no último dia 20 um minuto de silêncio em homenagem ao homem negro que foi espancado até a morte por seguranças no Carrefour em Porto Alegre.
“Toda violência é desmedida e deve ser banida da nossa sociedade. Mas esse é um triste episódio, exatamente no momento em que nós comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra”, disse.
A alturas tantas, ele lembrou ter recebido em 2015 um título concedido pela ONG Educafro.
“Meu amigo Frei Davi, apesar de minha ascendência européia, me concedeu o título de negro honorário número 1 pela luta pelos afro-descendentes”, falou.
Em 2017,o colega Barroso já tinha definido Joaquim Barbosa, numa cerimônia, como “negro de primeira linha”.
Isso se chama racismo estrutural.
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