O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes elencou motivos que evidenciam parcialidade do então juiz Sergio Moro no processo da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Verifica-se que o acordo foi juntado aos autos da ação penal cerca de três meses após a decisão judicial que o homologara. Essa demora parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”, afirmou.
“Resta claro que as circunstâncias que permeiam a juntada do acordo de delação de Antonio Palocci no sexto dia anterior à realização do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 não deixam dúvidas de que o ato judicial encontra-se acoimado de grave e irreparável ilicitude”, disse Mendes durante sessão da 2ª Turma do STF.
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