O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) fez declarações contundentes em uma entrevista concedida ao UOL News na manhã desta segunda-feira (11). Mourão afirmou que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico” e que a derrota nas urnas deveria ter sido “reconhecida”.
O militar também destacou o tenente-coronel Mauro Cid como a parte mais fraca no processo contra o ex-presidente. Ele defendeu o general Freire Gomes, que, segundo Mourão, foi bem-sucedido ao manter a união do Exército.
“Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático”, afirmou o ex-vice-presidente.
Segundo Mourão, a elaboração de uma minuta não caracteriza um golpe de Estado, citando investigações da Polícia Federal sobre atos golpistas do governo Bolsonaro. Ele comparou tais tentativas com o episódio de Hugo Chávez em 1992, na Venezuela.
“Tentativa de golpe é como Hugo Chávez fez em 1992, na Venezuela, quando mobilizou sua tropa, atacou o palácio presidencial e invadiu a residência do presidente da República. Isso é tentativa de golpe. O resto é só discussão”, declarou o senador.
O general ressaltou a falta de comunicação com Bolsonaro após as eleições, afirmando que não era mais chamado para reuniões ou mesmo para tomar um café. Ele também elogiou a atitude do presidente Lula em não celebrar os 60 anos do golpe militar, destacando-a como um passo importante para a pacificação do país.
“Vai ao encontro de pacificar o país […] Dessa forma, o presidente Lula está dando um bom passo,” concluiu o ex-vice-presidente Hamilton Mourão.
Confira a entrevista abaixo:
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