Em vídeo publicado nas redes sociais, o policial aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), explica sua versão sobre o áudio em que irmã do ex-PM Adriano da Nóbrega, morto pela polícia em 2020, cita o Palácio do Planalto.
Pivô do escândalo das “rachadinhas” que atingiu a família do presidente Jair Bolsonaro (PL), Queiroz diz que ela confundiu o Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, com o Palácio do Planalto, sede do governo federal.
“Eu recebi uma ligação do capitão Adriano no dia 24 de dezembro de 2019, onde ele me relatou que houve uma reunião dentro do Palácio do Guanabara, que ficou acertado que não era para ele ser preso e sim executado, o que aconteceu em fevereiro”, conta Queiroz.
A escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio há dois anos mostra Daniela Magalhães da Nóbrega acusando o governo de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-policial. No áudio, ela diz ‘Planalto’ duas vezes. Veja abaixo a fala de Queiroz:
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Ainda segundo ele, a irmã de Adriano da Nóbrega, “chorando e angustiada, confunde Palácio Guanabara com Planalto”.
“Isso foi relatado pra mim pelo Adriano. Que teve uma reunião e essa reunião foi contada para ele por um amigo de turma de polícia que se encontrava dentro do palácio, um colega. Deve ser coronel, major, capitão”, disse.
Apontado como chefe de milícia no Rio, Adriano da Nóbrega morreu em uma operação policial que na Bahia, em fevereiro de 2020. Segundo a versão oficial, ele teria respondido com sete tiros à ordem para se render. Então, foi abatido por disparos de PMs. Contudo, na época, laudos feitos pelo Ministério Público da Bahia e do Rio questionaram essa versão.
Ox-assessor envolvido no esquema das “rachadinhas“, assinou sua filiação ao PTB no fim do mês passado. Ele vai concorrer a deputado federal pelo partido, comandado pelo ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson.
Amigos dos Bolsonaros e apontado como o operador do esquema no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa fluminense, Queiroz aproveita que a Justiça quase enterrou o caso para testar sua popularidade nas urnas. Em novembro passado, A 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou decisões proferidas na investigação sobre as rachadinhas.
O nome do ex-PM não tinha a concordância de todos no PTB. O presidente da legenda, Marcus Vinícius, entendia que o nome dele poderia causar uma avaliação negativa para o partido. Queiroz, no entanto, tem o apoio de Roberto Jefferson.
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