
Geraldo Alckmin tem visto com bons olhos a chance de ser vice do ex-presidente Lula em 2022. Derrotado em duas eleições presidenciais (2006 e 2018), o ex-governador de São Paulo passou a ser visto como “carta fora do baralho” por políticos. Inclusive dentro do PSDB. Não por acaso, foi deixado de lado por Doria, que o traiu. Porém, perto das eleições, ele conseguiu reverter o jogo.
Conforme apurou o DCM, as conversas dele com o Partido dos Trabalhadores ganharam corpo. Se antes tal chapa era considerada impossível, hoje a tendência que o médico esteja no palanque petista no ano que vem. Pelo menos é o que tem indicado ele para aliados.
A dúvida de Geraldo está na concorrência ao governo de São Paulo. Ele tem plena consciência que seu nome é o que possui maior chance de vencer se tentar o executivo paulista. Isso o daria enorme poder, principalmente para fortalecer seu futuro partido. Além, é claro, de enfraquecer o PSDB.
Leia mais:
1 – Aneel desmente Bolsonaro e diz que conta de luz vai subir ainda mais em 2022; Veja valores
2 – Steve Bannon é indiciado e pode ser preso a qualquer momento
3 – Ministro do Meio Ambiente ignora dados de desmatamento: “Não acompanhei”
Alckmin pensa no futuro
Só que ele nunca escondeu seu desejo de ocupar um cargo no governo federal. Tanto que disputou o cargo de presidente duas vezes. Lula avisou que Geraldo não seria um vice decorativo. Isto porque a intenção do petista é fazer com que o Brasil retome parcerias internacionais, o que vai obrigá-lo a viajar bastante.
Desta forma, Alckmin é quem ficaria responsável pelas articulações internas com deputados, ministros e senadores. “A palavra dele para aliados é ressurreição. Ele poderá se tornar um dos homens mais poderosos do Brasil e não apenas do estado de SP”, afirma um aliado do ex-governador.
A decisão se ele vai ou não aceitar ser vice deve acontecer até o fim do ano.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link