Bolsonaro afirmou novamente, nesta quinta (27), que não teve caixa-preta no BNDES. A declaração foi feita em live transmitida nas redes sociais do presidente. No ano passado, o governante tinha dito que mostraria relatórios comprovando irregularidades em bancos oficiais, estatais e ministérios nas últimas duas décadas. Só que confessou que as ilegalidades não existem.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer nesta quinta-feira (27/1) que não houve caixa-preta no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A declaração foi feita durante transmissão ao vivo nas redes sociais: Bolsonaro havia dito que apresentaria relatórios do banco comprovando irregularidades em bancos oficiais, estatais e ministérios nos últimos 20 anos, mas acabou admitindo que não existem ilegalidades.
“Tudo foi legal. Não houve caixa-preta. Caixa- preta era aquele período, onde não podia se divulgar nada, inclusive os contratos com outros países por decisão judicial”, disse Bolsonaro, ao lado do presidente da estatal, Gustavo Montezano.
Ele vinha prometendo divulgar relatórios para comprovar as irregularidades. Só que não apresentou nenhuma prova, mas seguiu atacando o ex-presidente Lula. “Vai acontecer o que aconteceu no passado. Não vai ser diferente. O que a gente tem informações aqui – eu não tenho provas – é que está tudo pronto para o futuro possível governo do Lula”, declarou.
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Bolsonaro propaga fake news
Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro demonstra desespero. Ele citou, sem comprovar, um empréstimo do BNDES a Cuba quando Lula era presidente. O chefe do executivo federal falou sobre a construção do Porto de Mariel. Em troca, segundo o propagador de mentiras, o Brasil aceitou charutos como garantia, caso os cubanos não pagassem o empréstimo.
“Você imagina, R$ 3,6 bilhões em charuto? […] É muito amor por Fidel Castro. Com toda certeza”, ironizou Bolsonaro.
Confira o vídeo:
“Foi tudo legal. Não houve caixa-preta”, diz @jairbolsonaro sobre o BNDES.
Ao lado do presidente da instituição, Bolsonaro admitiu que operações em governos passados foram feitas dentro da legalidade. pic.twitter.com/esfd1XbFcN
— Metrópoles (@Metropoles) January 27, 2022
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