
A secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”, incluiu em seu currículo acadêmico a participação nos atos golpistas pró-Bolsonaro do dia 7 de setembro do ano passado.
A participação da secretária está listada na seção de “produção técnica” de seu currículo na plataforma Lattes, que deveria incluir entrevistas, mesas redondas, programas e comentários na mídia
A plataforma Lattes é ligada ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é o principal repositório de dados sobre cientistas e grupos de pesquisa do país.
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Capitã cloroquina e os atos antidemocráticos
O 7 de setembro de 2021 teve protestos a favor e contra Bolsonaro. Na ocasião, Mayra Pinheiro fez mais de 20 publicações na rede social Instagram defendendo as manifestações pró-governo. Mayra publicou mensagem chamando bolsonaristas a saírem às ruas e publicou vídeos aparentemente feitos por ela durante os atos.
O próprio presidente convocou os atos, com pautas antidemocráticas e ameaças a ministros do Supremo e ao Congresso. Os atos tinham com principal pauta a destituição de ministros do STF e pregavam uma ruptura institucional.
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