Em uma carta para os cristãos, Moro diz que é contra o aborto. O ex-ministro do governo Bolsonaro assumiu 14 compromissos, como garantir que instituições religiosas continuem sem pagar impostos ao governo. No documento, obtido pelo O Globo, o ex-juiz se posicionou de forma contrária à ampliação das possibilidades de aborto legal no país e o que chamou de “sexualização precoce das crianças”.
A carta estava prevista para ser apresentada na noite desta segunda-feira (7) durante um encontro com lideranças cristãs na cidade de Fortaleza, capital do Ceará. O ex-juiz tem agenda no estado até a próxima quarta-feira.
“Valorizaremos a autonomia da instituição familiar, respeitaremos as preferências afetivas e sexuais de cada indivíduo e a preservação dos direitos de cada um dos seus membros. O Estado deve evitar ao máximo invadir a esfera da liberdade privada, assim como deve preservar as crianças e adolescentes da sexualização precoce”, disse Moro no documento.
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Moro também comentou sobre tráfico de drogas e tratamento de dependentes químicos
O ex-ministro se comprometeu ao combate do crime organizado e uso de drogas ilícitas. No entanto, afirmou também que não tratará dependentes químicos como criminosos.
“(…) buscando proteger famílias, crianças e adolescentes da influência destruidora das drogas, salvaguardando o uso medicinal, desde que com recomendação científica a partir de testes farmacológicos, e sem tratar o dependente químico como criminoso”, disse o presidenciável.
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