Foto: Reprodução/Veja
O deputado federal Aécio Neves (PSDB – MG) foi absolvido, nesta quinta-feira (10), das acusações de propina de R$ 2 milhões envolvendo a empresa J&F. A decisão foi da Justiça Federal de São Paulo, que julgou a denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR). O juiz responsável foi Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal de SP.
A vitória de Aécio também recai sobre outras pessoas envolvidas no caso, sendo elas a própria irmã, Andrea Neves; Frederico Pacheco, que é primo dos dois; e Mendherson Souza, que é ex-assessor do deputado. “A conduta típica descrita na denúncia não existiu no mundo fenomênico. Em outras palavras, está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR”, expressou parte da ação.
Em declarações no mês passado o Ministério Público Federal (MPF) manifestou sua convicção sobre a culpa do deputado e dos demais, expressando que não tinha dúvidas. A denúncia contra o parlamentar foi feita em 2017, quando ele ainda estava no cargo de senador, e foi protocolada por Rodrigo Janot, procurador-geral da República no período.
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Aécio Neves e os passos de volta à política
Envolvido em muitas polêmicas, Aécio viveu momentos no passado onde era assunto entre os mais comentados. Um dos últimos momentos onde repercutiu no cenário nacional foi quando seu nome foi envolvido no caso JBS. Apesar do deslizes, o deputado não deixou o seu partido no qual faz parte desde 1989.
Neves teve sua imagem ofuscada após as eleições de 2014, onde o candidato perdeu para a petista Dilma Rousseff no segundo turno. Mesmo tendo uma vasta história dentro do Partido da Social Democracia Brasileira, não é mais tão participante nas decisões. O tucano apoiou Eduardo Leite nas prévias de seu partido, e este ano buscará uma reeleição.
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