Aliados evangélicos querem que Bolsonaro jogue Milton Ribeiro na fogueira

Atualizado em 25 de março de 2022 às 19:56
Aliados evangélicos querem que Bolsonaro aceite licença de Milton Ribeiro. foto de Bolsonaro e Milton Ribeiro com olhares sérios e sem muita emoção.
Aliados avaliam que ministro deveria permanecer afastado do cargo até a conclusão do inquérito. Foto: TV Brasil / Reprodução

Aliados evangélicos do presidente Jair Bolsonaro (PL) querem que o chefe do Executivo federal aceite a licença do ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, jogando ele na fogueira. A ideia é que o governante da pasta fique afastado do cargo até que a apuração sobre as denúncias envolvendo cobrança de propina seja concluída.

A saída foi apresentada pelo pastor Magno Malta na última quinta (24), segundo o blog da Malu Gaspar. Ele sugeriu que Ribeiro deixasse o governo, sendo substituído pelo secretário executivo, podendo voltado ao cargo caso a Polícia Federal conclua que ele é inocente.

Além de Malta, Silas Malafaia, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o senador Flávio (PL-RJ) e o ministro do STF André Mendonça também são favoráveis a proposta.

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Jair Bolsonaro quer a permanência do ministro no cargo enquanto aguarda apuração

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro. Foto: Cleber Caetano/PR/Divulgação

O presidente vem dizendo a aliados que prefere Milton no cargo, quanto aguarda o resultado da apuração pela Polícia Federal, mas os líderes do governo acham a proposta arriscada. Eles avaliam que seria arriscado ir por essa saída durante um ano eleitoral.

Os pastores dizem que os grupos de WhatsApp estão enérgicos com as denúncias. Eles dizem que veem riscos do presidente perder popularidade entre o eleitorado evangélico por causa do escândalo. No entanto, Bolsonaro chegou a dizer na live de ontem que bota “a cara no fogo” pelo ministro.

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