Foragido, Allan dos Santos ataca Moraes após bloqueio do Telegram: “Rasgando a Constituição”

Atualizado em 19 de março de 2022 às 22:31
Foragido, Allan dos Santos ataca Moraes após bloqueio do Telegram: "Rasgando a Constituição"
Blogueiro disse que Moraes tenta “sufocá-lo financeiramente”. Foto. Reprodução / YouTube Pânico

O blogueiro foragido do STF, Allan dos Santos, comentou sobre a decisão da suspenção do aplicativo Telegram e disse que Moraes está “rasgando a Constituição”. Ele é dono do canal Terça Livre. O bolsonarista já teve um dos grupos no aplicativo de mensagens bloqueado a pedido da Justiça.

“Vejo muito como cortina de fumaça do Alexandre de Moraes, porque ele está o tempo todo rasgando a Constituição”, disse ele em entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan.

Moraes, que atendeu a um pedido da Polícia Federal, disse que o Telegram ignora as decisões judiciais do Brasil e não responde ao Supremo desde o ano passado. Para o ministro, o aplicativo demonstra “total desprezo à Justiça brasileira.”

Allan dos Santos, que já tem o perfil no Twitter bloqueado, utiliza o Telegram como a principal ferramenta de comunicação com os seguidores no Brasil. Ele disse ainda que Alexandre de Moraes tenta “sufocá-lo financeiramente”. “O meu público está no Brasil, então ele sabe que aqui nos Estados Unidos eu tenho liberdade, mas quem paga minhas contas são os assinantes do site, e ele busca todas as vias de me calar.”

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Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Allan dos santos em outubro do ano passado. A decisão foi a pedido da PF no inquérito que investiga milícias digitais, grupos na internet que atuam para desestabilizar a democracia.

Recentemente, ele cobrou do Ministério da Justiça informações sobre o processo de extradição do bolsonarista, que está foragido na Flórida, Estados Unidos.

“Oficie-se ao Secretário Nacional de Justiça para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe acerca do andamento do pedido de extradição de Allan Lopes dos Santos, investigado nestes autos, incluídas informações acerca das medidas adotadas no âmbito do Ministério da Justiça para a sua efetivação junto ao Governo dos Estados Unidos”, diz um trecho do documento.

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