Nesta quarta (1°), André Mendonça foi aprovado pelo Senado e vai ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Ele passou pela sabatina após quatro meses de espera. Pastor, ‘terrivelmente evangélico’, advogado e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro fazem parte do currículo dele.
Com 48 anos, ele nasceu em Santos e se formou pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo. Mendonça é doutor em Estado de Direito e Governança Global. E mestre Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
Mendonça atua na AGU desde 2000. No órgão, foi corregedor-geral e de diretor de Patrimônio e Probidade. Em 2019, assumiu o comando da Advocacia-Geral da União com a chegada de Bolsonaro à presidência.
Em 2020, Moro virou Ministro da Justiça e Segurança Pública. Em abril de 2021, retornou para a AGU, depois de uma reforma ministerial. Agora ele ocupará um lugar no STF, substituindo Marco Aurélio Mello.
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André Mendonça e sua relação com o STF
Ele trabalhou com Dias Toffoli, entre 2007 e 2009, quando o ministro era chefe da AGU. Mendonça ocupou o cargo de 1º diretor do Departamento de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público neste período.
Escreveu o livro “Democracia e Sistema de Justiça” junto com o ministro Alexandre de Moraes. Só que também foi criticado recentemente por Gilmar Mendes.
André Mendonça e o evangélico
Pastor, o ex-AGU teve enorme apoio de líderes evangélicos, como Silas Malafaia. Religiosos foram para Brasília e fizeram enorme pressão nos senadores. Por isso ganhou o apelido de “terrivelmente evangélico”.
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