Após caos no RJ, polícia faz operação conjunta para prender o miliciano Zinho

Atualizado em 24 de outubro de 2023 às 9:04
Miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução

As forças de segurança do Rio de Janeiro iniciaram uma ampla operação na manhã desta terça-feira (24) na Zona Oeste em busca do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Essa ação é uma resposta aos recentes ataques que resultaram no incêndio de 35 ônibus na Zona Oeste na segunda-feira (23).

A operação, liderada pela Polícia Civil e Militar, tem o objetivo de evitar novos episódios de incêndio em ônibus e permitir que a população retome suas atividades diárias. As equipes policiais estão realizando buscas nas ruas dos bairros de Santa Cruz, Guaratiba e Campo Grande. As informações foram divulgadas pelo G1.

Os ataques ocorreram após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, de 25 anos, que era sobrinho de Zinho e, de acordo com as investigações, ocupava a segunda posição na hierarquia da milícia que atua na Zona Oeste.

Ônibus incendiados no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

De acordo com as apurações da Polícia Civil, Faustão vinha estabelecendo conexões com a maior facção de traficantes do estado, o Comando Vermelho (CV), nos últimos três meses.

Após a morte de Faustão, criminosos incendiaram pelo menos 35 ônibus e um vagão da Supervia na tarde de terça-feira. Os danos financeiros, considerando apenas os veículos incendiados, ultrapassam os R$ 35 milhões, registrando um recorde de 35 ônibus queimados em um único dia.

Por volta das 18h40 de ontem, havia 58 km de congestionamento na cidade, o dobro da média (29 km) das últimas três segundas-feiras. Pelo menos 45 escolas municipais foram afetadas, prejudicando 17.251 alunos.

Até o momento, pelo menos 12 suspeitos foram detidos. O governador Cláudio Castro classificou os ataques aos meios de transporte como “atos terroristas” e afirmou que as autoridades estão empenhadas na busca pelos principais líderes do crime.

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