A Argentina vai receber um pacote de investimentos de US$ 23 bilhões da China. As informações são do presidente da Argentina, Alberto Fernández, que publicou através do Twitter a participação em uma conversa “cordial, amistosa e frutífera” com o mandatário chinês, Xi Jinping.
Fernández disse que a Argentina entrará na chamada ‘Nova Rota da Seda’ – isso acende sinal de alerta aos Estados Unidos.
O encontro entre os líderes ocorreu na cidade de Pequim, durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem na China.
Uma primeira parte do acordo garante US$ 14 bilhões, com foco em infraestrutura. Já o segundo será de cerca de US$ 9,7 bilhões.
O presidente saudou o acordo e disse que ambos valorizam um vínculo profundo das relações chino-argentinas.
Fernández ainda comentou que a “decisão da China de incentivar um maior uso das moedas nacionais em comércio de apoiar a reivindicação argentina para a suspensão da política de ‘sobrecargos’ do FMI são avanços cruciais.
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Hoy tenemos la oportunidad de promover la inversión extranjera directa de su país, ampliar la participación de proveedores argentinos en obras de infraestructura y acelerar las negociaciones sanitarias, fitosanitarias y las habilitaciones para estimular las exportaciones a China.
— Alberto Fernández (@alferdez) February 6, 2022
La decisión de China de incentivar un mayor uso de las monedas nacionales en el comercio y las inversiones y de apoyar el reclamo argentino de la revisión de la política de sobrecargos del FMI son avances cruciales.
Guardaré en mi memoria el cálido recibimiento del pueblo chino.
— Alberto Fernández (@alferdez) February 6, 2022
Argentina terá investimentos bilionários vindos da China
Conhecida como o ‘quintal’ dos EUA, a América Latina vive um longo período de dependência econômica em relação ao gigante norte-americano. A recente aproximação da China no continente, com o agronegócio brasileiro, e agora com a Argentina, são uma ameaça a hegemonia americana na região.
Mais recentemente, Alberto Fernández e Bolsonaro decidiram fazer viagens oficiais à Rússia, governada por Vladimir Putin.
No entanto, Joe Biden considerou uma péssima ideia e pediu que os presidentes não fossem até o país, devido às questões geopolíticas envolvendo a Rússia e a Ucrânia.
A China vem também ameaçando a soberania da Europa, ao se aproximar de países do leste do continente e da África, continente que, historicamente, esteve dependente da Europa.
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