Lira escolhe data para tirar eleições das mãos do povo; o presidente da Câmara quer o semipresidencialismo nas discussões do plenário de forma mais intensa neste ano. Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quinta-feira (10) que irá retomar e intensificar o debate no Congresso sobre o modelo de regime presidencial.
“Sugiro pegarmos os meses de março, abril, maio e junho para discutir o semipresidencialismo, sem nenhum tipo de pressão de votação, sem nenhum tipo de texto pronto, sem perspectiva de votação antes da eleição, para que a gente possa deixar que qualquer texto seja discutido, analisado e escolhido pelos parlamentares para ser votado com o Congresso novo, que seja escolhido em outubro”, afirmou o presidente da Casa em entrevista coletiva.
O apoio à mudança do sistema de governo já se faz presente dentro do Parlamento e no Supremo Tribunal Federal (STF). Em julho do ano passado, o ministro Dias Toffoli defendeu a adoção do modelo no país.
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Proposta de Lira permite que presidentes tenham maior poder
A proposta permite que o presidente do país tenha mais independência e articulações dentro do Parlamento para liderar o país. No entanto, segundo Lira, a mudança só ocorreria em 2030.
Se aprovada a medida, o regime permite que o presidente possa conduzir as relações internacionais, nomear embaixadores, indicaria ministros de tribunais superiores e apontaria o primeiro-ministro. Isso é o que pensa mais um dos entusiastas, o ministro Luiz Roberto Barroso, do SFT.
“Porém, este primeiro-ministro depende de aprovação pelo Congresso Nacional. E será o primeiro-ministro quem desempenhará o papel de chefe de governo e conduzirá o varejo político da vida de um país”, afirmou o ministro.
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