Associação de Juízes defende Moraes e cobra punição aos agessores do ministro

Atualizado em 16 de julho de 2023 às 18:50
Alex Zanatta Bignotto, acusado de hostiizar a família de Alexandre de Moraes em Roma. Reprodução

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) publicou neste domingo (16) uma nota repudiando o ataque sofrido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto Internacional de Roma. Com informações do Metrópoles.

Na noite da última sexta-feira (14), o ministro foi abordado por três bolsonaristas. Na ocasião, Andreia Munarão chamou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”.

O filho de Moraes, Alexandre Barci de Moraes, foi agredido fisicamente pelo marido da bolsonarista, o empresário Roberto Mantovani Filho. Alex Zanatta Bignotto, que é casado com a filha do casal, também proferiu palavras de baixo calão ao ministro.

Na nota, a Ajufe pediu “efetiva e exemplar responsabilização dos autores do referido ataque, de acordo com as normas pertinentes ao caso”. A associação ainda pontuou que os ministro da Suprema Corte devem “receber o tratamento digno e respeitoso derivado do exercício de tão relevantes funções”.

“É preciso que se respeite a independência do Poder Judiciário […] devendo os seus Ministros receber o tratamento digno e respeitoso derivado do exercício de tão relevantes funções”, escreveram.

“A magistratura federal compreende que a repetição de tais atitudes em nada contribui para a manutenção da efetiva democracia em nosso País ou para a construção de uma sociedade mais justa, plural e solidária”, finalizaram.

O pronunciamento também é assinado Associação dos Juízes Federais do Estado de Santa Catarina (Ajufesc), pela Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Ajufesp), pela Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes), pela Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe), pela Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs), pela Associação dos Juízes Federais da Bahia (Ajufba), pela Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer) e pela Associação dos Juízes Federais do Mato Grosso do Sul (Ajufems).

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